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quarta-feira, 1 de março de 2017

Montagem de Robôs Lego WeDo 2.0


Nas últimas três aulas de programação e robótica da componente de robótica os alunos têm vindo a montar robôs com os novos Kits Lego WeDo 2.0. O primeiro robô que trabalhamos foi o Robô Explorador "Milo" que nas aulas recebeu montes de outros cognomes: o Milito, o Milinho, o Miló...

Os objetivos técnicos para estas aulas foram:
  • Montar robôs seguindo instruções da Lego;
  • Identificar as várias famílias de peças, como por exemplo: motor, veio, engrenagens várias, entre outros;
  • Compreender algumas funções dos robôs para a ciência, como é o caso da exploração de meios hostis ao homem;
  • Arranjar e implementar soluções alternativas de montagem quando o contexto o exigia, como por exemplo em caso de falta de peças específicas;
  • Adquirir e aplicar conhecimentos técnicos e científicos de forma lúdica.
De uma forma geral os alunos corresponderam inteiramente ao que lhes era pedido. Notou-se uma evolução muito positiva ao longo das aulas em que decorreu este desafio. 

Tão ou mais importante do que os objetivos técnicos e científicos a explorar foram as outras competências que os alunos foram evidenciando e desenvolvendo - as competências transversais ou como está na moda dizer as soft skils:
  • Trabalho colaborativo - todos trabalharam em grupos de 3 ou 4 alunos ajudando-se mutuamente. Inicialmente alguns alunos nem deixavam outros trabalhar porque diziam que eles iam estragar o trabalho, outros não intervinham por receio de estragar o trabalho final. Mas as resistências e os papeis de liderança foram-se transformando em entreajuda;
  • Trabalho cooperativo - nas equipas cada um tinha uma tarefa distinta e no final juntavam as partes que montaram de modo a obterem o robô completo;
  • Competitividade - nenhum dos alunos queria prejudicar o trabalho de equipa por isso esforçavam-se por fazer a sua parte o melhor possível de modo a terminar ao mesmo tempo que os colegas e de ter um trabalho de valor. Entre equipas também se notou o desenvolvimento de espírito de competitividade, todos queriam fazer tão bem ou melhor do que as outras equipas;
  • Formação de equipas de trabalho - os grupos foram sendo organizados sem critérios específicos e sempre pela docente. A sua constituição mudou nas três aulas. No início notaram-se grandes resistências: alguns meninos só queriam trabalhar com os meninos e não aceitavam as meninas, outros só aceitavam juntar-se a amigos... Na última aula as resistências foram mínimas pelo que se notou grande evolução de atitudes;
  • Autoestima - As tarefas definidas eram totalmente ajustadas à idade dos alunos pelo que todos, de forma geral, conseguiram corresponder ao que lhes foi pedido o que contribuiu para aumentar a autoestima e a sua confiança no trabalho realizado.
Ficam aqui fotografias e imagens que comprovam o excelente trabalho dos nossos alunos.
cada vez esperamos mais deles! Cada vez lhes iremos exigir mais e melhor porque sabemos que corresponderão sempre!











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